A plataforma de streaming Disney+ perdeu 2,4 milhões de assinantes ao redor do mundo. As informações foram reveladas pelo CEO da Disney, Bob Iger, durante o relatório fiscal da última quarta-feira (8). Essa é a primeira vez que o serviço de streaming perde assinantes, desde que estreou em 2019.
Apesar de fechar o trimestre em queda, a plataforma aumentou o número de assinantes em 200 mil na América do Norte. Apesar de ser a única região onde apresentou performance melhor do que o trimestre anterior, no escopo geral o resultado foi considerado fraco.
Para manter o interesse dos assinantes, a Disney aposta em grandes produções para este ano, como a segunda temporada de Loki e a terceira temporada de The Mandalorian, do universo Star Wars.

Disney+ em queda
A empresa registrou uma queda de 2% na receita média mensal por assinante, de US$ 6,10 para US$ 5,95. O CEO comentou que as perdas podem ser consideradas o “maior prejuízo no DInsey+ e queda nos resultados”. Para o futuro, o Disney+ planeja como irá cortar custos e manter a plataforma sustentável. Dentro dos cortes de custos está a demissão de 7.000 funcionários, cerca de 3% de toda a sua força de trabalho.
Além disso, a companhia irá cortar US$ 3 bilhões no orçamento de gastos com os conteúdos da Disney. “Não tomo essa decisão levianamente. Tenho enorme respeito e carinho pelo talento e dedicação de nossos funcionários em todo o mundo e estou ciente do impacto pessoal dessas mudanças”, comentou Iger. O foco da Disney será nas produções de suas principais franquias, como Star Wars e o MCU. Segundo o CEO, o desafio é colocar a plataforma de streaming no “caminho para o crescimento sustentável e lucrativo, ao mesmo tempo que cortam custos”.
Para fechar o relatório, talvez em tom mais positivo, Iger revelou que Toy Story 5, Frozen 3 e Zootopia 2 estão em produção nos estúdios Disney. Os três filmes, podem representar uma boa dose de lucro para a empresa no cinema.

Fonte: Gizmodo